Brasília (DF) – Representando a Associação Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (ASPIPP), a diretora Executiva, Priscila Silvério Sleutjes, esteve em Brasília (DF), no último dia 16, onde participou da primeira reunião de trabalho da Comissão Nacional de Irrigação. O órgão criado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA Brasil). Na pauta a apresentação do plano de trabalho e definição de ações para beneficiar os produtores irrigantes.
Neste primeiro encontro, o pesquisador José Alves Júnior, da Universidade Federal de Goiás (UFG), apresentou a metodologia de uma pesquisa que está desenvolvendo sobre o manejo de irrigação da cultura de tomate industrial em Goiás, responsável por 70% da produção nacional. A pesquisa visa obter um diagnóstico do uso da água de irrigação na produção de tomate industrial em áreas de pivô central e o desenvolvimento de um aplicativo que auxilie o irrigante a decidir quando e quanto irrigar.
Produtor Penalizado
Outro tema debatido na reunião foram os custos elevados para o uso da água na agropecuária. O assessor técnico da Comissão, Gustavo Goretti, disse que em determinadas localidades o produtor rural está sendo penalizado, mesmo utilizando o recurso hídrico de forma eficiente.
“Além da produção de alimentos, a irrigação também cria benefícios sociais, gerando aumento de emprego e de renda para a comunidade. O custo da água em alguns territórios de bacia não pode ser tão elevado a ponto de inviabilizar a produção”, destacou.
Capacitar Produtor
Na reunião, o assessor técnico do Senar, Rafael Diego Costa, apresentou as ações do Programa Nacional de Irrigação, lançado durante o 8º Fórum Mundial da Água. “Estamos atuando para capacitar técnicos em operação e eficiência nos sistemas de irrigação e na preparação dos produtores rurais para atuarem dentro dos comitês de bacia”, declarou.
De acordo com o assessor, os comitês de bacia hidrográfica são espaços ideais para que os produtores rurais apresentem a importância da irrigação em uma bacia hidrográfica. “Com as capacitações ofertadas, o produtor estará mais bem informado para defender os interesses da agricultura”, concluiu.
Assessoria de Comunicação | ASPIPP
(Colaborou CNA Brasil)